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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Números revelam sucesso do evento


As atividades da 83ª Semana do Fazendeiro terminaram na última sexta-feira (13) com avaliação positiva da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PEC) da UFV. Segundo o pró-reitor Gumercindo Souza Lima, que há quatro anos coordena a Semana do Fazendeiro, os números e a qualidade das atividades indicam que o planejamento da equipe organizadora foi correto.
A expectativa de se ter mais de dois mil participantes vinculados ao meio rural se confirmou. Foram 1080 agricultores em 210 cursos oferecidos, 320 na Troca de Saberes e 250 jovens na IV Semana da Juventude Rural. Além disso, cerca de 350 mulheres participaram do workshop A Mulher Rural, um dos três promovidos pela Semana do Fazendeiro, que se configuraram como atividades inéditas na história do evento.
Os outros dois workshops reuniram cerca de 200 produtores e discutiram o Programa de Financiamento da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) e a Proposta da legislação florestal e seus impactos sobre agricultura. Vale ressaltar que os workshops foram momentos de efetivamente se debater o tema da 83ª Semana do Fazendeiro: Inovação e Desenvolvimento Social no Campo.
Além de nortearem toda a Semana, as duas questões envolvidas no tema também fizeram parte das Clínicas Tecnológicas. Foram 52 com a participação de 420 pessoas, entre produtores e pequenos empresários, confirmando a importância das consultorias coletivas ofertadas em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
O número de pessoas que circulou pelo evento também confirmou as expectativas da organização, segundo Gumercindo. Calcula-se que a 83ª edição da Semana do Fazendeiro tenha recebido um número recorde de visitantes: 100 mil. Os resultados da circulação dessas pessoas na exposição de produtos agrícolas, nas feiras de artesanato e de alimentação e nas atividades culturais ainda não foram calculados. Mas a equipe da PEC acredita que sejam equivalentes à edição de 2011, que movimentou cerca de R$ 4 milhões.

Planejamento
O pró-reitor de Extensão e Cultura destaca que, mesmo com a greve dos técnicos administrativos, dos professores e alunos, foi possível trabalhar com tranquilidade durante o evento, que envolveu mais de 400 pessoas, entre servidores e estudantes, e 190 estandes. E é essa mesma tranquilidade que Gumercindo Souza Lima deseja para o evento de 2013. Para garanti-la, ele conta que a equipe da PEC já realizou algumas reuniões de avaliação, que serão mais aprofundadas nos próximos dias. O desejo é fazer um planejamento ainda melhor do próximo evento. “Faremos um balanço do que poderemos ou não repetir para que possamos estar ainda mais bem preparados para a 84ª edição da Semana do Fazendeiro”.
Gumercindo destaca o apoio de parceiros, como o Sebrae, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), que ofereceram cursos e ajudaram na divulgação do evento.
Para a reitora da UFV, Nilda de Fátima Ferreira Soares, foi uma semana tranquila, em que as pessoas puderam buscar e trazer conhecimento, além de desfrutar de momentos de lazer.  A reitora deixa registrado o seu agradecimento a todos os servidores técnico-administrativos e docentes, bem como os estudantes que ajudaram na condução da 83ª Semana do Fazendeiro e aos participantes, os quais convida para que estejam no evento em 2013.
A próxima edição deverá, inclusive, contar novamente com a presença de moradores de Luziânia (GO), segundo o secretário de Agricultura da cidade, Jorge Meireles, que visitou a reitora na última sexta-feira (13), juntamente com seus conterrâneos Edios Ribeiro da Silva e Rosana Rodrigues. Eles, que representaram uma delegação de 50 pessoas vindas daquela região para a 83ª Semana do Fazendeiro, elogiaram o evento e se colocaram à disposição para contribuir, com suas experiências regionais, nas próximas edições.
Edios Ribeiro da Silva é produtor rural e atua como vice-presidente na Cooperativa Mista dos Produtores Rurais de Luziânia e região (Cariama). Há mais de 20 anos, ele participa da Semana do Fazendeiro a qual considera “um dos melhores eventos do país em nível universitário”. Para ele, “os objetivos foram plenamente alcançados”. O encontro, na opinião da reitora, proporcionou a sensação de objetivo cumprido pela Universidade.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

IV Semana da Juventude Rural encerra atividades


Centenas de jovens lotaram, na manhã de sexta-feira (13), o auditório do Departamento de Economia Rural para o encerramento da IV Semana da Juventude Rural, realizada, de 11 a 13 de julho, durante a 83ª Semana do Fazendeiro. O evento, realizado em parceria com a Emater-MG, promoveu cursos, oficinas e atividades culturais com os objetivos de qualificação e promoção do conhecimento de outras realidades além do campo.

Para a coordenadora da Semana, Margareth Guimarães, os jovens que participaram do evento serão, futuramente, protagonistas na Zona da Mata mineira. Por isso e por serem tão capazes quanto os que vivem nas cidades, eles precisam que mais oportunidades cheguem ao meio rural. Nesse sentido, a participação da Universidade, em sua opinião, é muito importante. Por essa razão, defende que o apoio e o espaço cedido para o evento sejam cada vez maiores.

Sulielma Henrique da Rocha Araújo reconhece as dificuldades de acesso ao conhecimento dos jovens rurais e, por isso, acha o evento tão significativo. Ela, que veio da zona rural de Manhuaçu (MG) para participar pela primeira vez da Semana da Juventude Rural, aprendeu sobre saneamento básico e pretende aplicar as informações adquiridas na comunidade onde mora. Assim como Sulielma, Romário Vieira Arruda, da zona rural de Bicas (MG), também esteve pela primeira vez na Semana da Juventude Rural. Ele fez o curso Captação e uso de água na pequena propriedade. E depois de aprender a reservar água para irrigar suas plantações em épocas de estiagem, Romário está planejando cultivar e comercializar maracujás.

Durante o encerramento da Semana da Juventude Rural, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Gumercindo Souza Lima, além de agradecer o empenho dos organizadores do evento, convidou os jovens para retornarem no próximo ano, como inscritos na Semana do Fazendeiro. Ele também expressou a vontade de recebê-los em Viçosa como estudantes da UFV.

Também estiveram presentes no Departamento de Economia Rural, o diretor de Extensão, Ney Sussumu Sakiyama, o chefe da Divisão de Extensão, Fernando Antônio Pereira da Silva, e os demais coordenadores da IV Semana da Juventude Rural: Marcelo Libânio, da Emater-MG, Maria do Rosário Salgado e Jorgete Elisa Gibrim Moreira, ambos da UFV.

 

Minifazenda encanta crianças e adultos


Pelo segundo ano consecutivo, a Minifazenda foi uma das grandes atrações da Semana do Fazendeiro, principalmente para a criançada. O pequeno Gabriel Ferreira, 6 anos, ficou encantado ao ver os pequenos animais de perto. Até os adultos paravam para conhecer as miniaturas expostas. O avô de Gabriel, Celi Ferreira, fez questão de levar os dois netos para exposição e garante que a atração agrada a todas as idades.

Além dos minipôneis, minivacas, minicabras e minicarneiros que estiveram na Minifazenda, quem passou por lá pôde conhecer também os minibúfalos e a lhama, um animal raro no Brasil, por ser originário da região da Cordilheira dos Andes. O proprietário dos animais, Ronald de Oliveira, conta que este ano buscou trazer novidades para o evento, além dos tradicionais bichos da fazenda. “Outra novidade foram os roedores: minicoelhos, porquinho da índia, hamster e o topolino, que é a menor espécie de camundongo do mundo”.






sábado, 14 de julho de 2012

Modelo autossustentável atrai participantes


Tornar a propriedade autossuficiente é um dos desejos de grande parte dos produtores rurais. Com um biodigestor, isso pode se tornar realidade. A partir dos resíduos da fazenda, é possível produzir energia elétrica e até vender créditos de carbono. É o que os participantes do curso de Construção e Manejo de biodigestores rurais aprenderam na Semana do Fazendeiro.

O biodigestor é um sistema de tratamento de resíduos. A matéria orgânica é levada para uma câmara, na qual ocorre a digestão dos dejetos, de forma anaeróbica, ou seja, sem oxigênio. Desse processo é retirado o biogás, que pode ser usado como fonte alternativa de energia. Um volume de 30 metros cúbicos de biogás equivale a um butijão de gás de cozinha. Dois desses botijões aquecem mil aves durante 15 dias. 

O biogás é formado, principalmente, por metano, gás carbônico, vapor de água e ácido sulfídrico. Como o metano é um gás quatro vezes mais poluente que o CO2, ele precisa ser queimado e essa queima pode ser convertida em créditos de carbono, negociáveis no mercado internacional. Esses créditos, ou Redução Certificada de Emissões, (RCE) são certificados adquiridos por uma pessoa ou empresa que reduz a emissão de gases do efeito estufa.

Além da energia gerada pelo biogás, do biodigestor é possível retirar um biofertilizante rico em nutrientes e usado como adubo nas plantações.

Segundo Maurílio Duarte Batista, estudante de mestrado em engenharia agrícola e instrutor do curso, o sistema é viável e o lucro depende do tipo do biodigestor e do tamanho da fazenda.
Depois da aula teórica, os participantes foram a uma propriedade rural conhecer o processo de perto e confirmaram a eficácia do biodigestor.

O proprietário rural Ronaldo Lontra veio do Espírito do Santo para conhecer o processo e quer implantar um biodigestor na sua propriedade. “Além de não agredir o meio ambiente, ter uma fonte alternativa de energia e de adubagem é uma necessidade para mim”, afirma Ronaldo.  O produtor José Ferreira de Matos também é capixaba e vai levar o conhecimento adquirido no curso para baratear os custos na fazenda.





Troca de Saberes promove debate sobre uso de agrotóxicos


A quarta edição do Troca de Saberes, realizado de 7 a 10 de julho, na 83ª Semana do Fazendeiro, contou com a participação de 320 agricultores. Eles vieram de cerca de 15 municípios da região, representando sindicatos, associações, cooperativas, movimentos sociais, organizações não-governamentais e escolas agrícolas. O objetivo? Participar de encontros que envolveram instalações pedagógicas sobre 27 temas, apresentações culturais e, sobretudo, a troca de experiências e o compartilhamento da esperança da prática de uma agricultura sem agrotóxico. 


Segundo o coordenador geral do projeto, Antônio Bento Mancio, este ano a articulação entre os grupos participantes foi mais intensa em relação ao tema e ao desejo de encontrar uma solução para o uso indiscriminado do agrotóxico. Até porque, de acordo com relatório divulgado pela Food and Agriculture Organization (FAO), da Organização das Nações Unidas (ONU), somente os brasileiros consomem 5,2 litros de agrotóxicos por ano. Esse dado coloca o Brasil na posição de maior consumidor do mundo.


Para discutir o assunto, o Troca de Saberes realizou a mesa temática Agrotóxicos x Agroecologia. Dentre os participantes estava o deputado federal Padre João, relator do projeto sobre os malefícios do uso indiscriminado de agrotóxico no país, aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara dos Deputados.

O professor do Departamento de Veterinária da UFV Laércio dos Anjos Benjamin, que também participou da mesa, promoveu uma instalação pedagógica em que mostrou, no laboratório, como acontece a intoxicação dos peixes pelo agrotóxico. Após a mesa, houve a encenação da peça teatral Auto do Boi Envenenado, seguido de um ato público contra o uso abusivo de agrotóxico.

Para Bento, um dos avanços da edição 2012 do Troca de Saberes foi a existência de um tema geral. Neste caso, os agrotóxicos. Para o próximo ano, o modelo deverá ser o mesmo. O professor lembra também que o projeto utilizou duas metodologias para interagir melhor com os participantes: o Círculo de Cultura Paulo Freire e o Café do Mundo. Segundo Bento, a comissão organizadora pretende criar para 2013 um espaço específico para os jovens.

Todos os dados da Troca de Saberes, agora, serão sistematizados e posteriormente divulgados para que os participantes e a Universidade tenham um retorno da iniciativa.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Sala Especial faz última exibição ao vivo da Semana do Fazendeiro


O último Sala Especial ao vivo da 83ª Semana do Fazendeiro foi ao ar nesta sexta-feira (13). O programa, ancorado pelo jornalista Marcel Ângelo, recebeu diversas participações e mostrou um levantamento geral do evento, que está encerrando suas atividades.

Para fazer o balanço, estiveram presentes o pró-reitor de Extensão e Cultura, Gumercindo Souza Lima, e a reitora Nilda de Fátima Ferreira Soares. Eles falaram sobre a importância da Semana do Fazendeiro para a história da Universidade e sobre a preocupação em inová-la a cada ano, aumentando sua visibilidade e qualidade.

A coordenadora de Comunicação Social da UFV (CCS) e de Programação e Produção da Fratevi, Kátia Fraga, juntamente com o diretor executivo da Fratevi e chefe da Divisão de Rádio e Televisão da UFV, Luis Antônio Neno de Araújo, explicou como foi estruturada a cobertura da 83ª Semana do Fazendeiro. Durante os sete dias do evento, toda a equipe da CCS trabalhou na divulgação de informações pela Rádio Universitária FM, TV Viçosa, site da UFV e blog da Semana do Fazendeiro.

No último bloco do programa, a participação de um mágico entusiasmou o público. 

Junior Sperancini atrai grande público nesta quinta-feira


Sem dúvidas, uma das noites mais animadas da Semana do Fazendeiro foi a desta quinta-feira (12). Uma mistura de forró e sertanejo agitou o público. A dupla Silvia e Flaviane abriu a noite com seu sertanejo antigo e, em seguida, a Banda Charme fez com que a plateia dançasse um bom forró. No Espaço Multiuso, os casais se espalharam por todo o espaço.

Finalizando as apresentações da noite, o músico viçosense Junior Sperancini subiu ao palco. Ele, que já conquistou um grande público na cidade e região, cantou diversas canções, que foram do sertanejo universitário ao axé, passando pelo pagode.



Inseminação Artificial em Bovinos tem grande procura


O curso Inseminação de Bovinos é um dos mais procurados na Semana do Fazendeiro. Por isso, as 45 vagas oferecidas no último ano foram ampliadas para 60 nesta edição do evento. As aulas foram divididas em teóricas e práticas. No primeiro dia, todos os participantes tiveram contato com a teoria. Na segunda etapa do curso, eles foram separados em três turmas práticas.

A última turma participou das atividades nesta quinta-feira (12). Durante a manhã, houve a montagem do equipamento e a identificação do sistema reprodutivo das fêmeas. À tarde, os alunos aprenderam sobre a higiene necessária ao procedimento para, finalmente, simular a inseminação propriamente dita.

O produtor rural Osmar José da Cunha já utiliza a técnica em seu rebanho, mas participou do curso para que ele mesmo possa inseminar suas vacas sem precisar contratar profissionais. De acordo com o produtor, o curso foi uma ótima oportunidade para ajudá-lo a dar um passo à frente no rebanho, já que não é viável manter um touro de qualidade para a reprodução bovina.

Assim como Osmar, a produtora Celeste Almeida Soares também pretende levar o que aprendeu na Semana do Fazendeiro para a propriedade que acabou de adquirir. Ela disse que o curso superou as suas expectativas e que o principal objetivo de realizar a inseminação é o melhoramento genético, para criar somente animais selecionados e de qualidade.

Inseminação
A inseminação artificial é uma prática que vem ganhando destaque no mundo, despertando o interesse de pecuaristas e profissionais da área. Mesmo com 210 milhões de cabeças de gado no Brasil, a técnica ainda é pouco utilizada. Apenas 9% do rebanho, entre gado de corte e de leite, é inseminado.

A inseminação é a alternativa mais barata e prática de gestação, já que manter um touro na fazenda não é economicamente viável. Segundo o médico veterinário Marcos Vinícius Alvin de Castro, a principal vantagem de realizar esse procedimento é o melhoramento genético, já que, com a inseminação artificial, se pode selecionar melhor os sêmens e os animais progenitores. Ele conta que o método também tem suas limitações: “o profissional deve saber identificar o período exato do cio do animal”.



Leilões atraem produtores e pequenos empresários


A penúltima noite da 83ª Semana do Fazendeiro teve como atração o leilão Noite das Campeãs, que aconteceu ao lado da Praça de Vivência, às 19h30. O evento recebeu entre 400 e 500 produtores rurais e leiloou em torno de 150 cabeças de gado Girolando, notável por sua produção de leite.

Após a explicação das regras pelo leiloeiro, vacas em lactação, novilhas e bezerras começaram a ser apresentadas em meio a músicas animadas, jogo de luzes e papel picado. Os animais, que vieram de fazendas de Barão de Cocais, Bicas, Carangola, Muriaé e Viçosa, receberam lances entre R$ 1 mil e R$ 5 mil. A arrecadação da venda de um bezerro da Fazenda São Roque, de Barão de Cocais, foi doada para a APAE de Viçosa.

Leilão de Equideos
O Noite das Campeãs foi o segundo leilão da semana. Na terça-feira (10), aconteceu também o leilão do setor de equideocultura, que recebeu cerca de 200 participantes.  Entre lance mínimo de R$ 300,00 e propostas de até R$ 3 mil, foram leiloados 22 animais criados no setor de equideocultura da UFV. Ele é pioneiro em Minas Gerais na criação da raça bretão, de porte médio, fácil manejo e muito procurada por produtores rurais para tração.



quinta-feira, 12 de julho de 2012

Workshop debate novo Código Florestal


Um fato inédito na 83ª Semana do Fazendeiro foi a realização de grandes debates sobre questões importantes para o desenvolvimento social e tecnológico do campo. Depois da Mulher Rural e do Programa de Financiamento da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, nesta quarta-feira (12) foi a vez de se discutir o Código Florestal. O ex-relator do novo Código, o deputado federal Paulo Piau (PMDB-MG), esteve no Espaço Acadêmico-Cultural Fernando Sabino para abordar a Proposta da legislação florestal e seus impactos sobre a agricultura de montanha.

Para debater com o deputado foram convidados o assessor especial de Florestas da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), Henrique Augusto Reis; o assessor de Meio Ambiente da Federação de Agricultura de Minas Gerais (Faemg), Guilherme Silva Oliveira, e o professor do Departamento de Engenharia Florestal da UFV Sebastião Renato Valverde. Coordenando o debate, estava o superintendente do Centro de Excelência do Café, José Luiz dos Santos Rufino.

Antes do debate, porém, o deputado fez uma apresentação na qual mostrou um histórico das principais leis ambientais e alguns dados sobre o Brasil, como a posição de segundo colocado no mundo em cobertura vegetal, perdendo apenas para a Rússia, e de campeão em áreas protegidas – cerca de 30% do território.

O deputado destacou que o novo Código Florestal é “bom para agricultura, para o meio ambiente e para o Brasil” e registrou a necessidade de se aplaudir a presidenta Dilma Rousseff por tê-lo sancionado. Paulo Piau, que é engenheiro agrônomo formado pela UFV, trouxe um resumo do relatório no que diz respeito aos avanços relacionados ao meio ambiente e à produção. Dentre os aspectos destacados mostrou que o novo Código coíbe novos desmatamentos, valoriza a floresta em pé e reforça o papel do produtor rural, que continua sendo provedor e guardião do meio ambiente. E, segundo ele, ao contrário do que pregam os ambientalistas, o Código não promoveu a anistia aos desmatadores. 

Para o pró-reitor de Extensão e Cultura, Gumercindo Souza Lima, que participou da abertura do workshop, as conferências promovidas durante a Semana do Fazendeiro representaram uma chance de se discutir temas relevantes, mas pouco debatidos. 


Curso ensina a fabricar álcool nas propriedades rurais


Um dos cursos oferecidos durante a 83ª Semana do Fazendeiro ensinou ao produtor rural a fabricar, em sua propriedade, álcool combustível. Com o curso, os agricultores ficaram sabendo como reaproveitar os chamados alcoóis de cabeça e da cauda que, por não serem ideais para produzir uma boa cachaça, normalmente são descartados. Só que, com um equipamento desenvolvido pela equipe coordenada pelo professor do Departamento de Engenharia Agrícola Juarez de Souza e Silva, o que antes era jogado fora pode ser colocado em uma pequena unidade de produção de álcool e destilado novamente.

Um dos agricultores que aprendeu essa tecnologia na Semana do Fazendeiro é João Camposo. Há oito anos ele frequenta o evento e há sete mantém uma dessas pequenas unidades em sua propriedade, em Itaperuna (RJ). Além de produzir cachaça, ele também fabrica o combustível que utiliza para abastecer seus veículos. Na sua região, é o único produtor a fazer esse tipo de reutilização. Tal caminho também deverá ser trilhado pelo agricultor Rogério Novaes, de Juiz de Fora (MG), que participa pela primeira vez da Semana do Fazendeiro. Ele acabou de comprar uma propriedade e pretende aplicar o que aprendeu: vai montar um alambique, produzir cachaça para o comércio e fabricar o álcool combustível para consumo próprio.

O reaproveitamento dos alcoóis de cabeça e de cauda, contudo, não tem somente essa finalidade. Segundo o professor Roberto Precci Lopes, que integra a equipe coordenada pelo professor Juarez, está sendo desenvolvido um protótipo de fogão abastecido por esses alcoóis. Ele tem a mesma funcionalidade do fogão tradicional com a vantagem de ser mais econômico, além de ser uma opção para quem mora na área rural e depende exclusivamente da lenha.

O estudo não para por ai. Recentemente, uma montadora cedeu à equipe, um motor 1.0 que passará por um período de testes, que será adaptado para geração de energia elétrica. Trata-se de um equipamento moderno e pequeno, mas com força razoável para tocar um gerador com 30 ou 40 cavalos de potência. Passando por essa fase, o aparelho poderá se tornar uma alternativa para a produção de energia elétrica nas propriedades rurais.


Sistema Integrado de Agropecuária tem grande procura na Semana do Fazendeiro


Cerca de 200 pessoas se reuniram nesta terça-feira (10) para participar de um dos cursos mais procurados da Semana do Fazendeiro, o de Agropecuária: Lavoura, pecuária e floresta. O curso, coordenado pelo professor Lino Ferreira faz parte do Programa Circuito de Agropecuária na Zona da Mata Mineira e tem como objetivo apresentar o sistema de cultivo integrado.

Divididas em aulas teóricas e práticas, as atividades se iniciaram pela manhã, quando os participantes puderam aprender sobre o modelo de cultivo integrado e seus benefícios. Durante a tarde, foi realizado um dia de campo em uma propriedade rural na comunidade do Paraíso, em Viçosa. No local, os participantes viram de perto o modelo já implantado e analisaram a viabilidade de aplicação em suas propriedades.

O estudante de Agronomia Ivan Luiz da Costa veio de Pernambuco para participar da Semana do Fazendeiro. Ele não conhecia o sistema de plantio integrado e disse que volta otimista para casa. “O sistema é economicamente viável e sustentável, principalmente em Pernambuco, onde o solo é muito usado e degradado. É uma técnica que pode ser implantada tanto no Sudeste, quanto no Nordeste do país.”

O sistema ainda é novo, mas apresenta um grande potencial. Além de restaurar áreas degradadas, o modelo traz a possibilidade de diversificar a produção e a renda do produtor. O professor Lino Ferreira conta que a expectativa de lucro é alta e que ele pode ser empregado em qualquer propriedade de maneira sustentável. “O sistema lavoura, pecuária e floresta é simples e atende aos pequenos, médios e grandes agricultores. Além disso, a produção sustentável é um dos principais avanços desse modelo, que apresenta baixa emissão de carbono.”


Estúdio Acústico realiza sua última apresentação ao vivo da 83ª Semana do Fazendeiro


Nesta quinta-feira (12), João Vicente e Luciano Sant’Anna receberam o cantor viçosense Júnior Sperancini e convidados no último Estúdio Acústico ao vivo da 83ª Semana do Fazendeiro.

Júnior Sperancini mostrou parte do repertório sertanejo, com composições próprias, que fará parte do seu show, às 22h, no Espaço Multiuso. O músico também falou sobre o lançamento do seu primeiro CD, Escrito nas Estrelas, com canções inéditas e de outros compositores de sucesso.

Entrevistado pela bolsista do curso de Comunicação Social Kamilla Bernardes, o Pró-Reitor de Extensão e Cultura, Gumercindo Souza Lima, fez um balanço positivo das atividades da Semana do Fazendeiro, que, neste ano, teve uma das suas maiores estruturas. Ele agradeceu a presença de todos os participantes, colaboradores e músicos. Especialmente, agradeceu à TV Viçosa, Rádio Universitária e Divisão de Jornalismo, que fizeram a cobertura completa do evento durante toda a semana.

O chefe da Divisão de Rádio e Televisão, Luis Antônio Neno de Araújo, agradeceu mais uma vez a administração da UFV pela entrega da Unidade Móvel (UM) à TV Viçosa, lembrando que a emissora está trabalhando para expandir suas atividades e se aproximar, cada vez mais, da comunidade. A jornalista Izabel Morais falou sobre a cobertura completa da Semana do Fazendeiro que está sendo feita no blog, ao longo do dia, pelos bolsistas do curso de Comunicação Social e funcionários da Divisão de Jornalismo.

A partir da próxima semana, o programa Estúdio Acústico voltará a ser exibido pela TV Viçosa e pela Rádio Universitária às quintas-feiras, às 9h30, com retransmissão pela TV Viçosa, às 18h30.

Curso de Identificação de Serpentes Brasileiras atrai curiosos

A curiosidade é o que move muitas pessoas a se inscrever no curso Identificação de Serpentes Brasileiras. Foi o caso da estudante do curso técnico em Agropecuária Márcia Cristina Rodrigues para quem “o trabalho no campo tem seus riscos e é sempre bom ter uma ideia do que pode acontecer”.

O curso, oferecido pelo Museu de Zoologia João Moojen, foi dividido em aulas teóricas e práticas A teórica abordou a biologia do animal, reprodução, modos alimentares, principais características e tipos de serpentes e acidentes ofídicos. O momento mais esperado, contudo, foi a aula prática. Nela, os participantes fizeram um estudo dos animais conservados em álcool 70. Em seguida, conheceram cobras vivas e aprenderam sobre o manuseio com gancho, extração de veneno e a diferença entre os animais peçonhentos e não peçonhentos.

Para o curador do Museu, Renato Neves Feio, a intenção é passar para os produtores que nem todas as serpentes são perigosas, desmistificando, assim, a ideia de que elas são somente animais “repugnantes, venenosos e perigosos”.

Pelo segundo ano consecutivo, a estudante do curso de Ciências Biológicas Carla da Silva Guimarães, estagiária do Museu de Zoologia, ministra o curso. Para ela, é interessante ver o primeiro contato das pessoas com as serpentes. “Tem alguns participantes que chegam com medo e querem ficar mais afastados. Outros, mais curiosos, querem pegar no bicho, sentir o peso e a textura da pele”.

O produtor rural Wanderlei Martiniano frequenta há 29 anos a Semana de Fazendeiro e há 16 faz o curso de identificação de serpentes. Por essa razão, já é considerado pelos ministrantes como um “monitor”. Wanderlei afirma que este é um local onde ensina e aprende. “Este ano, aprendi mais sobre hábitos e a alimentação das cobras. E ano que vem estarei aqui novamente”.

Para finalizar as atividades do curso, um dos ministrantes alimentou uma cobra do serpentário. Um rato de laboratório foi introduzido na caixa de vidro de uma suaçuboia (um tipo de jiboia). A princípio, a cobra não se moveu. Depois de um tempo, a serpente reagiu e, após seis botes, atacou o rato, encantando os participantes.



Exibição de filmes e shows no sexto dia da Semana do Fazendeiro

Confira a programação cultural, desta quinta-feira (12), da 83ª Semana do Fazendeiro.

Shows (Espaço Multiuso)
19h: Silvia e Flaviane (Viçosa)
20h: Banda Charme (Viçosa)
22h: Junior Sperancini (Viçosa)

Filmes (auditório do Departamento da Engenharia Florestal)
14h: O Homem Urso (2005) – Documentário
Registro de cinco viagens de Timothy Treadwell, que viveu no Alasca entre ursos. As filmagens exploram sua personalidade e levantam questões sobre a relação entre homem e natureza.

16h: O Menino do Pijama Listrado (2006) – Drama
Durante a Segunda Guerra Mundial, Bruno, de 8 anos, se muda com a família para uma área isolada. Alguns problemas começam a acontecer quando ele decide explorar o local e conhece Shmuel, um garoto que usa pijama listrado.

Shows e reencontros marcam a noite desta quarta-feira

O Espaço Multiuso recebeu, nesta quarta-feira (11), atrações que não deixaram a plateia parada. A dupla de Viçosa Felipe Neto & Cassimiro abriu a noite com voz, viola e violão e o grupo Trem Mineiro misturou forró e músicas regionais. Gil & Guaxupé finalizaram as apresentações em Viçosa, cidade com a qual a dupla tem uma relação antiga, cheia de histórias.

Gil e Guaxupé estudaram, respectivamente, Economia e Medicina Veterinária na UFV, em meados dos anos 80. Nessa época, a carreira musical da dupla começou a ganhar força com o apoio dos amigos. O professor aposentado do Departamento de Veterinária Luiz Gonzaga Pompermayer lembra que Guaxupé, como músico, fazia muitas viagens, mas era um aluno bom e divertido dentro da sala de aula. Para Guaxupé, Viçosa é a sua cidade. “Estar aqui é muito bom. Foi onde a dupla começou. Além de estarmos cantando, podemos rever os amigos”, conta.

O músico viçosense Joel Stanciola tocou acordeão e teclado junto com Gil & Guaxupé durante oito anos. Eles se conheceram por meio do ex-maestro da Universidade Rogério Moreira Campos, que também trabalhou com a dupla, fazendo o arranjo de um dos seus álbuns. Segundo Joel, os irmãos sempre foram alegres e se comunicaram muito bem com o público. Carismáticos, conseguem animar qualquer plateia. Sempre que possível, durante as apresentações em Viçosa, eles se encontram para lembrar os velhos tempos. Por tudo isso, os shows de Gil & Guaxupé na cidade significam mais do que trabalho.




quarta-feira, 11 de julho de 2012

IV Semana da Juventude Rural inicia atividades

Cerca de 250 jovens, com idade média de 18 anos, promoveram uma movimentação diferente no Espaço Acadêmico-Cultural Fernando Sabino, na tarde desta quarta-feira (11). Eles participaram da abertura da IV Semana da Juventude, coordenada pela Emater-MG em parceria com a UFV. O encontro dos jovens, que durará até 13 de julho, faz parte do Projeto Transformar, realizado pela Emater nas regionais Viçosa, Ponte Nova, Manhuaçu, Muriaé e Cataguases, com o objetivo de capacitar os jovens econômica e socialmente.

Dentre desse contexto, a proposta da Semana da Juventude Rural é estimular o trabalho em comunidade e o conhecimento de tecnologias e de outras realidades além do campo. Para isso, professores de diferentes departamentos da Universidade oferecem cursos e oficinas. Dentre os vários temas trabalhados estão saúde, drogas e sexualidade, planejamento do terreno e da habitação rural, armazenamento de produtos agrícolas em pequenas propriedades, energia renovável e fabricação de tijolos solo-cimento.


A cerimônia de abertura da IV Semana da Juventude Rural contou com as presenças do pró-reitor de Extensão e Cultura, Gumercindo Souza Lima; do secretário de Agricultura de Viçosa, José Antônio Gouveia; do gerente regional da Emater Celso Luiz de Oliveira; do diretor de Extensão da UFV, Ney Sussumu Sakiyama, e da coordenadora regional de Bem-Estar Social da Emater-MG, Margareth do Carmo Cruz. 


Apicultores aprendem sobre produção de geleia real


Terminaram, nesta quarta-feira (11), os cursos da área de criação de abelhas oferecidos, durante a Semana do Fazendeiro, pelo Departamento de Entomologia da UFV. Além de instruções para o manejo de colmeias para produção de mel, própolis e pólen, os apicultores tiveram acesso à informação sobre como produzir geleia real, um complemento alimentar que garante melhor absorção de aminoácidos e ácidos graxos, importantes para o organismo.

Com o curso Manejo de colmeias para a produção de geleia real e rainhas, ministrado pelo professor Weyder Cristiano Santana, os apicultores aprenderam que, além de ser um produto saudável, a geleia real é também de fácil produção. Mas, para isso, é necessário, segundo ele, conhecimento técnico.

Para os participantes, a produção de geleia real é uma oportunidade para geração de lucros. O produtor de café Antônio José de Oliveira diz que a produção de sua plantação pode crescer em até 30% de volume com a polinização das abelhas. Vera Lúcia Santos, que veio de Salvador para aprender sobre a apicultura, promete aliar a produção da geleia  à criação de gado e à plantação da cana-de-açúcar para gerar uma renda a mais em sua fazenda. 

Os participantes do curso aprenderam também a fazer o manejo de colmeias para a  produção de abelhas rainhas de melhor qualidade.

Estúdio Acústico movimenta tarde de quarta-feira com música e entrevistas

Quem passou pelos estandes da Semana do Fazendeiro na tarde desta quarta-feira (11) pôde assistir à apresentação ao vivo do Estúdio Acústico. Ancorado por João Vicente e Luciano Sant’Anna, o programa levou música e animação aos telespectadores da TV e ouvintes da Rádio Universitária FM.

Karak Rocha, estudante de engenharia da UFV, apresentou, no primeiro bloco, diversas canções de pop rock e MPB e falou um pouco sobre sua vida e carreira. Em seguida, Guaxupé e Aloísio sanfoneiro deram uma palhinha daquela que promete ser uma grande noite de viola. Eles representaram a dupla Gil e Guaxupé, que será uma das atrações do Espaço Multiuso.

O programa teve também entrevistas ao vivo, comandadas pela bolsista do curso de Comunicação Social Kamilla Bernardes. O chefe de jornalismo da Rádio Universitária, Pedro Ivo, foi o primeiro entrevistado e contou um pouco sobre a rotina da equipe da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) durante a realização da Semana do Fazendeiro.

O fotógrafo André Berlinck também participou do programa e comentou sobre sua exposição de fotos UFVista de cima, que está instalada em frente ao Centro de Vivência. Para finalizar as entrevistas, a coodenadora do Projeto Semente, Deise Magalhães, explicou a importância do programa, que é direcionado aos portadores de deficiência mental.


Curso de Preparação de Café Convencional promove degustação e dá dicas

Um grupo de 27 estudantes de escolas agrícolas do Espírito Santo - filhos de produtores rurais – esteve entre os participantes do curso Preparação de Café Convencional, ministrado pelo produtor e torrefador de café João Carlos Schmolz de Mattos, na manhã desta quarta-feira (11). Eles decidiram pelo curso em função do interesse na área e para repassar aos amigos e familiares o passo a passo do café saboroso e de qualidade.

Foi assim com a estudante Marina do Nascimento, 17 anos, que veio de Águia Branca (ES) e pretende repassar os ensinamentos à sua mãe para tomarem sempre o melhor café. Ela, que se formará no final do ano no curso técnico em Agropecuária, diz que conhecer a Semana do Fazendeiro e fazer o curso de Preparação de Café Convencional foi “uma experiência muito válida”.

O pequeno produtor de café Mauro Getulino (Manhuaçu), que participa da Semana do Fazendeiro pela oitava vez, também estava no curso. Responsável pelo “cafezinho da manhã” em sua casa, ele experimentou todos os tipos sem açúcar para sentir melhor o gosto da bebida. Sobre a Semana do Fazendeiro, Mauro afirmou: “enquanto eu tiver vida e saúde, quero participar do evento”.

De acordo com o coordenador do curso, tudo influencia no preparo do café: da escolha do pó, passando pelo filtro até a garrafa térmica. “Um ponto importante é o tempo de preparo que deve ser de, no máximo, quatro minutos desde a hora de coar o café até fechar a garrafa”.
Confira algumas dicas de João Mattos para fazer um saboroso café em casa:

Modo de preparo:
-Quando for utilizar o filtro de papel, dobre as laterais, onde ficam as costuras.
-É recomendável que a água seja filtrada e que sua temperatura esteja entre 92ºC e 96ºC. Se ela entrar em ebulição, aguardar um pouco.
-Com a água quente, molhar o filtro e a garrafa para eliminar os resíduos. Não se esquecer de tirar a água da garrafa.
-Colocar o pó no filtro. A quantidade ideal é de 40g a 100g por litro.
-Em seguida, molhar todo o pó com água quente em pequenas quantidades. Esperar o pó descer e manter um fio contínuo de água até a metade do filtro.
-Agora, é só servir e degustar um saboroso café.

Importante:
-O café só deve ser adoçado após o preparo e, quando conservado na garrafa térmica, deve ser consumido em até uma hora.



Pró-reitorias, centros de ciências e departamentos expõem na 83ª Semana do Fazendeiro


Diversos estandes da 83ª Semana do Fazendeiro são dedicados à mostra de projetos institucionais. Nos espaços ocupados pelos centros de ciências estão à disposição do público informações sobre projetos sociais e consultorias prestadas pelas empresas juniores. Por meio do Projeto Sabão Ecológico, do Departamento de Engenharia Civil, o público está sendo orientando, por exemplo, sobre a degradação ambiental gerada pelo descarte do óleo de cozinha e os benefícios da sua reciclagem. Os participantes do projeto também estão recolhendo o óleo usado para a fabricação de sabão.

Ligada ao Departamento de Engenharia de Produção, a ONG Engenheiros Sem Fronteiras - Núcleo Viçosa informa sobre o cultivo e o consumo do fruto da Juçara, palmeira nativa da Mata Atlântica que está em extinção. O projeto original, desenvolvido na cidade de Rosário da Limeira (MG), tem o objetivo de minimizar a derrubada da palmeira para a retirada e venda do seu palmito e capacitar a população para a exploração adequada do seu fruto, que pode ser muito lucrativa.

O Projeto Reciclar, da Pró-Reitoria de Administração, por meio da Gerência de Resíduos e Rejeitos, responsável pela difusão da coleta seletiva na UFV, disponibilizou, em diversos pontos da Semana do Fazendeiro, coletores de lixo reciclável, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e cartuchos de impressoras. No final do evento, os materiais serão enviados para a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Viçosa (ACAMARE), parceiros do projeto.

No estande da Emater, que está ministrando 32 cursos na 83ª Semana do fazendeiro, e dividindo com a UFV a coordenação da IV Semana da Juventude Rural, estão sendo apresentados alguns projetos, como a Horta Doméstica. Reutilizando garrafas PET e ocupando espaços verticais em residências, a horta é voltada para a produção familiar de hortaliças e plantas medicinais.

Outros espaços institucionais colocaram resultados de suas atividades à disposição dos visitantes da Semana do Fazendeiro. Para conhecer, basta visitar os estandes localizados ao lado do Centro de Vivência.